O México andava reportando um número menos expressivo do que se imaginava quanto às mortes ocasionadas pelo novo coronavírus. A subnotificação em si não era o problema, mas os termos utilizados para reportar a causa da morte.
Ao fazer uso de algoritmos de busca foi possível encontrar terminologias relacionadas com, por exemplo, covid-19, Sars-CoV-2 e coronavírus, maneiras diferentes de relatar um mesmo problema: a pandemia havia matado aquela pessoa.
Desse modo, conforme traz o Estadão, o país saltou para incríveis 322 mil óbitos relacionados com o vírus. A atualização ainda não está presente na página da Universidade Johns Hopkins, que tem feito levantamento em tempo real pelo mundo.
O uso de algoritmos de busca chama a atenção por não se tratar de um recurso estatístico em si, mas que possibilitou que os números do maior país da América Central simplesmente explodissem. No Brasil, com as já reconhecidas subnotificações, começamos a nos questionar se o recurso utilizado seria capaz de alterar os já assustadores 310 mil óbitos.