O tema reconhecimento facial tem andado cada vez mais em alta. Agora é a vez do assunto ser tratado na esfera do Metrô de São Paulo, projeto estimado em quase 60 milhões de reais em uma licitação que, segundo diversas entidades, não é tão clara quanto deveria.
Artigo no UOL do colunista Leonardo Sakamoto traz informações de que de acordo com a avaliação de entidades como Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Defensoria Pública da União e Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), entre outras, o projeto do Metrô de São Paulo é fraco quanto à segurança dos dados e ineficiente na proteção da privacidade dos usuários.
O tema tem ganho cada vez mais destaque sobretudo em meios aos movimentos negros clamando por igualdade civil e, também, com a tentativa de dadificação dos movimentos das pessoas durante a pandemia causada pelo coronavírus.
Gigantes como a IBM e a Amazon deram uma freada no uso do recurso de reconhecimento facial. Aliás, a IBM anunciou a suspensão de todo e qualquer projeto que possa violar direitos básicos. No lado oposto a esses movimentos temos a Rússia implementando um audacioso projeto de reconhecimento facila em mais de 40 mil escolas.