O papo sobre engajamento, poder do usuário e o conteúdo como rei foi ótimo até agora. Na verdade, dificilmente saíra de moda, pois traz em sua raiz essências e elementos realmente funcionais para que uma empresa funcione em um mundo conectado e, principalmente, fora dele, já que não adianta absolutamente nada criar uma presença digital e “esquecer-se” ou cometer erros básicos no mundo físico.
Entretanto, já está mais do que na hora um amadurecimento dessas ações em mídias sociais. É o lance do joio e do trigo. Aos poucos, empresas que trabalham de maneira séria com social media marketing irão se sobressair àquelas que somente estão nessa onda por puro modismo ou conselhos de algum guru digital megalomaníaco.
Sim, é hora de ir para o ataque. O discurso de que o consumidor faz parte da empresa e interfere diretamente nos planejamentos de negócios é lindo e real, mas ainda são clientes. Uma empresa só existe para gerar lucro. Uma empresa que não gera lucro não existe. Consumidores que não agem como “consumidores” não são interessantes economicamente para uma empresa.
O que muda realmente é a maneira como uma empresa trata os clientes. Se antes meros “compradores”, agora são clientes. Devemos servi-los, tratá-los de maneira digna e com respeito, mas visando um fortalecimento da imagem da empresa e, com isso, gerar receita. Empresas que tratam de maneira eficiente o cliente são empresas prósperas. As mídias sociais são ferramentas de engajamento e, por tabela, lucro.
Não crer em uma ofensiva nas mídias sociais é como crer que empresas possam ser 100% responsáveis socialmente. Para uma empresa não imputar impactos no meio ambiente ela precisa deixar de existir. Deixemos de lado os discursos coloridos e comecemos a fazer o que viemos para fazer: gerar produtos e serviços, criar um valor de imagem intangível, deixar clientes totalmente satisfeitos e, acima de tudo, ganhar din din.