O governo britânico desenvolveu um guia para auxiliar o setor público do Reino Unido a se aproximar de uma maneira mais amigável com a inteligência artificial. A cartilha foi elaborada pelo Escritório de Inteligência Artificial (Office for Artificial Intelligence, OAI) e pelo Serviço Digital do Governo (Government Digital Service, GDS) e disponibilizada no início do ano.
O interessante do manual foi abordar, vindo de um setor público, estratégias que vão desde a avaliação até a implementação de sistemas com base em inteligência artificial e aprendizado de máquina, que podem ser aplicados para respostas de perguntas padrão e até cruzamento de dados que resultem na detecção de fraudes.
Porém, o que mais me chamou a atenção é que o guia reserva um espaço com reflexões para os gestores públicos realizarem antes de adentrarem de cabeça: seria a inteligência artificial o caminho mais correto a seguir em um determiando contexto?
Sabemos do uso de inteligência artificial pela polícia, por exemplo, mas como apontam algumas pesquisas, os próprios britânicos acreditam que é preciso mais controle e supervisão sobre o tema, pois a preocupação do próprio governo com implicações éticas e legais não é de hoje. Há até empresas sendo multadas por não deixeram de forma explícita os critérios que se baseiam no uso de inteligência artificial.
Para quem se interessa pelo tempo inteligência artificial, aprendizagem de máquina e gestão pública, aqui você encontra o guia na versão para impressão e aqui a versão web.