Resumindo de maneira bem direta, podemos colocar o termo internet das coisas (IoT, na sigla em inglês para internet of things) quando queremos abordar “coisas com internet”, ou seja, a conexão via rede entre diferentes aparelhos e objetos, como computadores, smartphones, geladeiras, automóveis, sensores de luz e ar-condicionado, travas de portas, câmeras de seguranças…
Enfim, tudo estará conectado e “conversando entre si”. A ideia é criar ambientes inteligentes com o intuito de tirar o melhor proveito para aperfeiçoar nosso dia-a-dia. Mas, claro, também existem os perigos.
Um exemplo: geladeiras conectadas poderão analisar quando a garrafa de suco já estiver fora do prazo de validade, pois tudo estará conectado e conterá um chip com informações. Dessa forma – e devidamente programada -, a geladeira entraria em contato com o supermercado onde você está cadastrado e solicitaria uma nova garrafa, assim também como uma lista de outros produtos que você estaria precisando.
O supermercado por sua vez recebe o pedido, avisa a operadora de cartões de crédito e, autorizado, já envia todos os produtos para a sua residência. Se o carro do supermercado quebrar no caminho, a empresa poderá enviar uma ajuda e reformular toda a logística. Enquanto isso a operadora de cartões de crédito já enviará informações para a companhia aérea que você costuma usar e a mesma poderá personalizar seu próximo lanchinho de avião, com o suco de sua preferência. E por aí em diante…
Apesar da aparente alusão a um filme de ficção científica, a internet das coisas já está entre nós. Somente em 2008 houve mais produtos conectados do que o número de pessoas no planeta Terra. Em 2019 já tinhamos quase 27 bilhões de conexões entre objetos, 127 por segundo.
Paro 2020 a estimativa de muitos especialistas e pesquisadores é de que mais de 31 bilhões de aparelhos estejam conversando entre si (e 35 bilhões em 2021). E o mais interessante é que sempre serão necessários nós, os humanos, para dar alguma pitada no processo. Não, não seremos dominado pelas máquinas. Pelo menos por enquanto.
E para quem está achando tudo isso complicado, relaxe. Todos esses fatores estarão tão impregnados na vida humana que serão tão simples como ter um celular.
Abaixo confira 3 vídeos gerais sobre o tema.