Na abertura do quarto dia da edição 21 do “International Symposium on Online Journalism”, que esse ano acontece totalmente de forma online, o tema para debate girou em torno da relação gênero, mídia e política em uma era digital. Participaram da covnersa Dustin Harp, diretora do Women’s & Gender Studies Program, ligado à Universidade do Texas em Arlington, Regina Lawrence, professora e diretora no Agora Journalism Center (Universidade do Oregon), Urszula Pruchniewska, professora assistente sobre estudos da comunicação na Universidade Kutztown, na Pensilvânia, e a professora da Universidade Católica do Chile, Ingrid Bachmann.

O segundo painel do dia abordou a cobertura midiática da raça , de 1619 até os dias atuais, ano que em mais uma vez a questão racial explodiu nos Estados Unidos. Nikole Hannah-Jones, do New York Times, e Jeff Jarvis, diretor do Tow-Knight Center for Entrepreneurial Journalism, discutiram o tema.

Sally Lehrman, CEO na Trust Project, comandou o painel sobre engajamento construção da verdade via engajamento com transparência, inclusão e ética.

Em seguida um dos painéis mais interessantes abordou poder, privilégio e patriarcado no jornalismo, indo pela linha das dinâmicas de controle da mídia, resistência e formas de se reinventar. Alfred Hermida, professor e diretor de Graduação em Jornalismo da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, comandou a apresentação das pesquisas.

As pesquisas apresentadas foram:

O último painel do dia falou muito sobre o futuro do jornalismo enquanto modelo de negócio. Procurou-se discutir o jornalismo enquanto produto de mercado e como ele poderia ser mais orientado ao público, aos dados e ao que ele – também – deve ser: produto. Na dicussão, Cindy Royal, professora e diretora do Media Innovation Lab, da Universidade Estadual do Texas, Deb Adeogba, gerente sênior de experiência em mídia no Microsoft News, Millie Tran, CPO no The Texas Tribune e Aron Pilhofer, da Universidade Temple e diretor na News Catalyst.